No entanto, a riqueza do diretor não tem origem apenas em sua carreira cinematográfica, mas sim em sua família, ligada ao setor bancário e a investimentos estratégicos em recursos naturais.

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A trajetória da fortuna dos Moreira Salles remonta ao início do século XX, quando João Moreira Salles fundou a Casa Moreira Salles, que se transformaria no Banco Moreira Salles, depois no Unibanco.

A fortuna de Walter Salles é resultado da união entre cinema e herança familiar. Seu avô fundou o Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina, e seu pai, Walther Moreira Salles, foi um importante banqueiro e embaixador.

Walther teve grande influência no setor bancário e nas finanças do país, além de ter sido um diplomata importante. Ele foi embaixador nos Estados Unidos e assumiu papéis de liderança em diversos setores econômicos do Brasil.

A carreira dele foi marcada pela habilidade em formar alianças poderosas e executar grandes negócios, incluindo a fundação do Banco Moreira Salles, que mais tarde se fundiu com outras instituições para formar o Unibanco, posteriormente incorporado ao Itaú.

Outro pilar significativo da fortuna familiar é a CBMM, onde os Moreira Salles controlam 70% das ações. O nióbio, um metal altamente valorizado para a indústria de alta tecnologia, foi uma descoberta que se mostrou fundamental para a prosperidade do grupo.

A empresa domina mais de 75% do mercado global de nióbio, um ativo estratégico que, em 2023, gerou R$ 4,9 bilhões em lucros.

Além dos negócios financeiros e minerais, a família também investiu em grandes propriedades agrícolas, como a Cambuhy Agrícola, produtora de laranja e cana-de-açúcar. Recentemente, a família ampliou seu portfólio com a aquisição do controle da Alpargatas, a dona das populares sandálias Havaianas.

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