Guilherme Fontes como o vilão Alexandre em "A Viagem" • TV Globo/Divulgação
Pela sexta vez, a novela "A Viagem", exibida originalmente em 1994, é reprisada no Vale A Pena Ver de Novo, da TV Globo. Com uma temática espírita como foco principal, a trama ainda explora a possessão de espíritos, céu, inferno e contatos entre vivos e mortos, sob autoria de Ivani Ribeiro.
Essa, no entanto, não foi a primeira novela da emissora carioca a abordar a doutrina espírita como foco principal. Conheça abaixo outras produções de sucesso que também chamavam a atenção do telespectador com enredos semelhantes.
Com uma abordagem lúdica ao espiritismo, a novela de Walcyr Carrasco, com colaboração de Thelma Guedes, narrava uma história de amor marcada pela tragédia. No início da década de 1920, o botânico Rafael (Eduardo Moscovis) e a bailarina Luna (Liliana Castro) apaixonaram-se à primeira vista. Em pouco tempo, eles se casam e têm um filho. O amor é invejado pela amargurada Cristina (Flávia Alessandra), governanta do casal que se acha injustiçada com a ideia de que a prima, além de rica, é casada com o homem que ela sempre desejou.
Para se vingar da jovem e ficar com as joias da avó, Cristina arma uma trama com seu irador Guto (Alexandre Barillari). Ao saírem de uma apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, Rafael e Luna são surpreendidos por dois bandidos. O botânico reage ao assalto, sendo salvo pela esposa, que se coloca à sua frente e leva o tiro disparado pela arma. Mesmo sendo levada para o hospital, a protagonista não resiste aos ferimentos.
Assim que a morte da personagem é confirmada, distante dali, a indígena Jacira (Luciana Rigueira) dá à luz uma menina, que ganha o nome de Serena. Apesar de crescer em uma aldeia, a menina demonstra sinais de que conhece uma vida completamente diferente da sua — algo que chama a atenção de todos. Incentivada a buscar por seus sonhos, a personagem que é interpretada por Priscila Fantin cresce e se muda para São Paulo, onde começa a trabalhar como empregada na casa de Rafael. Desta forma, a trama traz um reencontro de almas gêmeas, algo que deixará Cristina desesperada e completamente disposta a atrapalhar a felicidade do novo casal.
Na obra de Manoel Carlos, a estudante Nanda (Fernanda Vasconcellos) engravida enquanto completa um intercâmbio no exterior. Abandonada pelo rapaz, a jovem retorna ao Brasil grávida de um casal de gêmeos. Durante o parto, no entanto, ela morre e cabe à mãe, Marta (Lília Cabral) os cuidados com os netos.
A matriarca, por sua vez, rejeita a neta Clara (Joana Mocarzel), diagnosticada com síndrome de Down, adotada pela médica Helena (Regina Duarte). Enquanto o menino, Francisco (Gabriel Kaufmann), recebe todo o amor e carinho dos avós maternos. Em forma de espírito, Nanda retorna ao próprio lar para zelar pelos filhos e fazer com que eles se aproximem, apesar de todas as adversidades pelo caminho.
Com duas fases, a obra de Elizabeth Jhin explora a história de amor entre Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) que se apaixonam perdidamente. Só que o enredo muda por completo quando o destino se mostra nada amigável com eles.
A jovem é de origem simples, vive no convento por imposição da mãe, Emília (Ana Beatriz Nogueira). Enquanto ele é de uma família nobre, e está com casamento marcado com Melissa (Paolla Oliveira).
Os dois se conhecem em Campobello, uma cidade fictícia no sul do país, onde iniciam um romance conturbado com fim trágico. Cerca de 150 capítulos depois, um novo encontro entre eles e todos aqueles que o cercavam, marca a oportunidade consertar os erros cometidos na vida ada. Alguns seguem um novo caminho; outros, não.
Novamente com autoria de Elizabeth Jhin, a atriz Cris Valência (Vitória Strada) chega a Rosa Branca, cidade fictícia em Minas Gerais, com a sensação de que já esteve por lá antes. A impressão de déjà vu se dá quando Alain (João Vicente de Castro), seu namorado e diretor de TV e cinema, decide filmer o seu primeiro longa-metragem no local onde nasceu.
No filme, ela dará vida à protagonista Júlia Castelo. Durante a fase de pesquisa para interpretar a personagem, Cris a por uma experiência de viagem no tempo, se deparando com uma de suas vidas ados, no início da década de 1930.
Escrito por Ivani Ribeiro, o folhetim abordava o tema da premonição, sendo ambientada nos anos de 1950, quando Marcos (Thiago Fragoso), um rapaz com o dom de prever o futuro. A primeira parte da trama mostra o protagonista ainda menino, quando ele a a descobrir sua sensibilidade.
Marcos mora em uma fazenda no interior de São Paulo com os pais, Ana (Vera Holtz) e Jacó (Stênio Garcia), e o irmão mais novo, Lucas (Henrique Ramiro) e, por diversas vezes, narra fatos que costumam acontecendo. Com diversos acertos, os patriarcas percebem a clarividência do herdeiro mais velho, mas não dão muito importância ao fato.
Certo dia, Cleide (Nicette Bruno), uma mulher até então desconhecida, a pela fazenda da família e pede um copo de água. Ao ver Marcos, Cleide percebe o dom do rapaz e avisa Ana e Jacó de que, quando o filho deles crescer, terá de escolher entre o caminho da luz e o da vaidade.
Relembre quem são os atores e atrizes de "A Viagem" que já morreram: