Segundo dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), dos 692 cursos EAD avaliados, apenas 6 obtiveram nota máxima, representando menos de 1% do total. Este resultado alarmante evidencia a necessidade de melhorias significativas na qualidade do ensino a distância.
As mudanças serão implementadas gradualmente e não afetarão os estudantes já matriculados. Além da proibição do EaD para determinados cursos, o MEC também criou a modalidade semipresencial para algumas áreas, incluindo Farmácia, Biomedicina, Fisioterapia e cursos de licenciatura.
Na modalidade semipresencial, os alunos poderão realizar parte do curso online e parte presencialmente. A medida visa garantir o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo governo e melhorar a qualidade do ensino.
As novas regras determinam que 20% da carga horária deve ser cumprida de forma presencial, com atividades a distância em tempo real. A mudança busca resolver o problema da falta de interação entre professores e alunos, comum em aulas gravadas.
Além disso, haverá um limite de 70 alunos por turma na modalidade semipresencial. As provas deverão ser realizadas presencialmente e, no caso dos cursos semipresenciais, 50% das avaliações serão presenciais e 50% a distância.
Estas alterações refletem a preocupação do MEC em garantir a qualidade da formação dos profissionais, especialmente em áreas críticas como saúde e direito, onde a prática e a interação são fundamentais para o desenvolvimento das competências necessárias.