De acordo com o texto do projeto, a istração das escolas convertidas ao modelo (veja a lista completa abaixo) será dividida em dois núcleos: civil e militar.

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O civil ficará responsável pela gestão pedagógica e istrativa das instituições. Vão fazer parte desse grupo os diretores das escolas e os profissionais designados para funções de especialista em educação e gestão educacional.

Já o núcleo militar — em que estarão policiais militares da reserva (aposentados) — ficará à frente da segurança. O grupo também vai acompanhar o desempenho de atividades extracurriculares cívico-militares, que vão ser definidas pela Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) junto com as equipes escolares, além da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e as secretarias municipais de educação.

Processo seletivo

É previsto que cada unidade escolar tenha ao menos um policial militar da reserva. A escolha dos PMs se dará por meio de processo seletivo. O projeto aponta que os militares atuem como prestadores de tarefa por tempo determinado. O prazo não poderá ser superior a cinco anos.

Monitores

Já o quadro de monitores das escolas cívico-militares será composto pelos PMs da reserva, que serão subordinados ao diretor da escola.

As atividades desenvolvidas para esse grupo serão definidas pelos coordenadores policiais militares da reserva, alocados na Secretaria de Educação em quantidade a ser definida pelo secretário da Educação. Ainda não se sabe quantos monitores vão atuar por unidade, já que o número vai ser estabelecido em resolução.

Professores já contratados

Os professores que já eram contratados nas escolas convertidas para cívico-militares terão seus direitos assegurados nos termos da legislação. O projeto ainda prevê que os PMs da reserva alocados nas escolas estaduais sob o modelo cívico-militar "não serão considerados" como profissionais da educação básica.

Uniformes

Os estudantes vão utilizar uniformes especiais que os identifiquem como alunos das escolas cívico-militares.

Governo divulga lista das escolas que vão aderir ao modelo

As 100 escolas selecionadas estão distribuídas em 89 municípios — 80 deles com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual, aponta o governo paulista.

É previsto que as instituições sigam o Currículo Paulista, definido pela Secretaria da Educação, na grade de conteúdo do ensino básico.

Saiba as escolas que vão aderir ao modelo cívico-militar:

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