Principal concorrente da gigante de tecnologia dos EUA na China, a Huawei viu as vendas de seus smartphones saltarem 64% no período, de acordo com o levantamento.

Isso pode alimentar temores entre investidores de uma desaceleração na demanda da empresa norte-americana, cuja previsão de receita para o trimestre atual ficou R$ 6 bilhões abaixo das expectativas de Wall Street.

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As ações da Apple caíram 1,6% nas negociações de pré-mercado nesta terça-feira (5) e perderam cerca de 10% de seu valor até agora este ano, com desempenho inferior ao de seus pares nos Estados Unidos.

De acordo com o relatório da Counterpoint, a participação da Apple no mercado chinês de smartphones caiu para 15,7%, colocando a empresa em quarto lugar em comparação com a segunda posição no mesmo período do ano ado, quando a fatia da companhia era de 19%.

A Huawei subiu para o segundo lugar, com participação de mercado de 16,5% ante 9,4% no ano ado. O mercado geral de smartphones na China encolheu 7% no período, segundo o relatório.

A Apple "enfrentou uma concorrência acirrada no segmento de alto padrão, ao mesmo tempo em que foi espremida no meio por preços agressivos de empresas como OPPO, Vivo e Xiaomi", disse o analista sênior da Counterpoint, Mengmeng Zhang.

A Apple começou a subsidiar certos modelos de iPhone em até 1.300 yuans (R$ 894,98) na semana ada por meio da Tmall, a principal plataforma de marketplace do Alibaba.

A empresa já havia oferecido descontos para o iPhone de até 500 yuans (R$ 344,22) em seus sites oficiais no mês ado.

A Huawei observou um ressurgimento nas vendas de seus smartphones desde que lançou a série Mate 60 em agosto.

A Honor, a marca de smartphones desmembrada da Huawei em 2020, foi a única outra entre as cinco principais na China a registrar aumento nas vendas unitárias durante as primeiras seis semanas do ano, com alta de 2%.

As marcas chinesas Vivo, Xiaomi e Oppo caíram 15%, 7% e 29%, respectivamente, segundo o levantamento.

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