A empresa, que havia projetado anteriormente um declínio de até 5% no lucro anual por ação, sofreu um impacto de US$ 9 milhões no primeiro trimestre e disse que espera um vento contrário de custos entre US$ 130 milhões e US$ 175 milhões neste ano.

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Ainda assim, medidas de redução de custos e a demanda por seus modelos de turismo de alta margem ajudaram a Harley no primeiro trimestre.

A empresa obteve um lucro trimestral de US$ 1,07 por ação, abaixo dos US$ 1,72 do ano anterior, mas acima da estimativa dos analistas de US$ 0,78, de acordo com dados compilados pela LSEG.

Em uma teleconferência após a divulgação dos resultados, o presidente executivo Jochen Zeitz afirmou que a empresa estava ajustando sua cadeia de suprimentos à demanda atual e construindo nova capacidade.

A empresa também planeja lançar modelos de entrada com motores menores para conquistar jovens pilotos, que se mantiveram afastados de seus modelos caros tradicionais.

A Harley disse que se apoiaria em sua produção nos EUA e nos cortes de custos, entre outras medidas, para compensar o impacto das tarifas de importação.

"Os custos com tarifas são problemáticos. Dadas as atuais preocupações com a ibilidade, a Harley-Davidson tem muito pouca margem de manobra para definir preços sem abrir mão significativamente das vendas unitárias", disse David MacGregor, analista de pesquisa da Longbow.

A rival Polaris, que fabrica a marca "Indian" de motocicletas, também suspendeu suas previsões anuais de vendas e lucros, sinalizando impactos da fraca demanda do consumidor e das tarifas.

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