O acordo, que não será um livre comércio total como inicialmente previsto, prevê a isenção de tarifas para cerca de 91% dos produtos exportados pelo Mercosul. No entanto, alguns setores, especialmente o agronegócio, ainda enfrentarão cotas de exportação, embora com aumentos significativos, principalmente para carnes suínas e de aves.

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Impactos econômicos e mudanças estruturais

Além do crescimento do PIB, o estudo do IPEA projeta um aumento de 1,49% nos investimentos para o Brasil até 2040, consideravelmente maior que os 0,12% previstos para a União Europeia. As exportações brasileiras também devem se beneficiar, embora inicialmente a balança comercial possa ficar negativa devido à importação de produtos de maior valor agregado.

O acordo traz mudanças significativas em relação ao projeto original de 1999. A pauta ambiental ganhou destaque, refletindo as preocupações atuais com sustentabilidade. Além disso, foram incluídas regras sobre denominação de origem controlada, que afetarão a produção e exportação de certos produtos.

Perspectivas de longo prazo

É importante notar que os benefícios do acordo serão graduais, com um horizonte de implementação de 15 anos. A curva de crescimento econômico para o Brasil mostra uma trajetória ascendente, com os efeitos mais significativos esperados para o final desse período, em 2040.

Apesar das limitações em alguns setores, como as cotas para produtos do agronegócio, o acordo é visto como estruturante e crucial para a economia brasileira, abrindo novos mercados e ampliando as oportunidades de comércio com um dos blocos econômicos mais importantes do mundo.

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