O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) após custos de arrendamento do maior grupo de telecomunicações da Itália subiu para 815 milhões de euros, contra previsão dos analistas de 821 milhões de euros em uma pesquisa da empresa.
A dívida após custos de arrendamento era de 7,5 bilhões de euros no final de março, acima dos 7,3 bilhões de euros em 31 de dezembro, enquanto o fluxo de caixa livre ajustado foi negativo em 198 milhões de euros, pressionado por alguns pagamentos adiados do trimestre anterior, em linha com as expectativas dos analistas.
A empresa registrou um prejuízo líquido de 124 milhões de euros no período, uma melhora em relação à perda de 400 milhões de euros no mesmo período do ano ado, e confirmou as metas financeiras anunciadas em fevereiro, incluindo o retorno à geração de caixa neste ano.
A receita do grupo aumentou 2,7% em relação ao ano anterior, chegando a 3,3 bilhões de euros, em linha com as expectativas, impulsionada pelas vendas da unidade empresarial doméstica da Telecom Italia e de sua operação listada no Brasil.
A Telecom Italia herdeira do monopólio telefônico italiano, está prestes a voltar ao controle estatal, com o conglomerado financeiro Poste Italiane substituindo a sa Vivendi como seu maior acionista individual, com uma participação de 24,8%.
Depois de vender sua valiosa rede de telefonia fixa no ano ado, em uma medida para reduzir a dívida, a Telecom Italia deve desempenhar um papel na tão esperada consolidação do setor de telecomunicações da Itália, que há anos enfrenta forte pressão devido à intensa concorrência de preços.
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