O tempo adverso no Rio Grande do Sul foi o principal responsável pela queda na estimativa, com corte de mais de 1 milhão de toneladas.
"Esse ajuste decorre das questões climáticas que atingiram o Estado, com a falta de chuvas, aliada a temperaturas elevadas, impactando as lavouras em fases chave de desenvolvimento", disse a StoneX.
Outros Estados produtores, como o Mato Grosso, compensaram as perdas produtivas ao Sul, permitindo que o país colha uma safra 11,55% superior à temporada ada, quando o clima foi prejudicial em várias regiões.
A colheita nacional está caminhando para a reta final.
Já as exportações de soja do Brasil foram estimadas em 107 milhões de toneladas, estável na comparação mensal, mas bem acima das 98,8 milhões da temporada ada.
A produção total de milho foi estimada em 129,7 milhões de toneladas, com cortes nas estimativas da primeira e segunda safras. Até fevereiro, a StoneX estimava a produção brasileira em 130,86 milhões de toneladas.
Se confirmado, o Brasil poderia elevar sua produção do cereal em mais de 7% ante a temporada ada.
A StoneX destacou que o clima das próximas semanas segue determinante para a definição do tamanho da segunda safra, a maior do país, estimada em 101,62 milhões de toneladas, contra 102,1 milhões na previsão anterior.
Para a segunda safra, o recuo na previsão foi decorrente de ajustes da produtividade esperada, com destaque para o Paraná, enquanto a estimativa foi elevada em Goiás.
No caso da safra de verão, a redução de cerca de 600 mil toneladas, para 25,9 milhões de toneladas, decorreu de ajustes na produtividade esperada em Estados do Nordeste, onde o ciclo é mais tardio.
A StoneX ainda manteve inalterada a previsão de exportação de milho do Brasil em 42 milhões de toneladas, contra 38,5 milhões no ciclo ado.
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