A Solinftec, empresa líder global em inteligência artificial, apresentou seus lançamentos, como um robô de grandes dimensões para uso no campo. Este equipamento realiza monitoramento agronômico inteligente, operando de forma totalmente autônoma durante toda a safra.
O vice-presidente da empresa, Denis Arroyo, explica: "O mais importante desse robô é o que está embarcado nele, que é a inteligência artificial".
"Nós já temos essa inteligência artificial há muitos anos e graças a ela a gente tem trazido com esse equipamento hoje não só o conhecimento e os dados, mas uma capacidade de reconhecer uma planta da linha e agir no momento correto do controle", acrescenta.
Segundo Arroyo, a tecnologia tem proporcionado resultados expressivos: "Em soja, temos dez sacos a mais por hectare que a gente tem conseguido fazer". Além disso, o robô contribui para a redução no uso de herbicidas e pode ser utilizado no controle de insetos à noite.
A empresa já possui mais de 150 desses robôs operando no mundo, inclusive nos Estados Unidos, e planeja expandir para 700 equipamentos nos próximos dois anos. Algumas fazendas em Goiás já utilizam até 22 desses robôs trabalhando em conjunto.
Apesar das vantagens, Arroyo reconhece que há desafios na adoção dessa tecnologia: "Uma das demandas que nós temos aqui importante é também trabalhar esse mindset, de entender e falar, olha, é uma máquina pequena, uma máquina menor, não, mas ele anda muito devagar, ele não vai controlar a minha fazenda inteira".
O executivo destaca que o Brasil tem um grande potencial para liderar nesse setor: "O espaço e a oportunidade que nós temos de crescimento é gigantesco. Eu acho que o Brasil tem clima, solo, água que ninguém tem no mundo, tem tecnologia, tem muita gente no campo".
No entanto, ele ressalta a importância da conectividade para o sucesso dessas tecnologias: "Se não chegar a conectividade, não chega a tecnologia e esse produtor vai ficar à margem".
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