Sueme Mori Andrade, diretora de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), compartilhou sua visão sobre os principais ganhos e desafios que o acordo traz para o setor agropecuário brasileiro.
Sobre os principais benefícios, ela destaca:
"Tudo que você reduz tarifa, você melhora o o. Então mesmo que seja dentro de cotas, poderia ser melhor? Tudo poderia ser melhor. Mas fato é que para ser chamado de acordo de livre comércio, ele tem que ser um acordo abrangente", apontou a diretora da CNA.
Desse modo, Andrade destaca o potencial de crescimento para estes setores. No entanto, ela ressaltou a importância de considerar as negociações fitossanitárias, especialmente para produtos de origem animal.
Apesar dos avanços, a CNA mantém-se atenta a possíveis complicadores. Uma das principais preocupações está relacionada às medidas unilaterais da UE, como o Green Deal e a legislação contra o desmatamento, que podem impactar o o efetivo ao mercado europeu.
"O que a CNA pediu ao longo desses últimos anos? Pediu um mecanismo de reequilíbrio de concessões, que fosse ativado caso isso acontecesse. E esse mecanismo foi incluído no texto final", afirmou Andrade, considerando isso uma vitória para o setor.
A diretora também enfatizou a alta qualidade e os elevados padrões da produção agropecuária brasileira, que já permitem ao país exportar para diversos mercados globais, mesmo sem preferências tarifárias.
Com a do acordo, espera-se que o setor agropecuário brasileiro possa ampliar sua presença no mercado europeu, aproveitando as novas oportunidades de o e consolidando sua posição como um dos principais fornecedores mundiais de alimentos.