“Temos visto o preço do petróleo cair e o real se valorizar. Por óbvio, acompanhamos também nossa participação de mercado”, afirmou a executiva após participar de evento no BNDES, no Rio de Janeiro. “Tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo da paridade internacional. Por enquanto, estamos acompanhando. Mas, se o petróleo cair mais, vamos reduzir. E não é só gasolina e diesel, é também querosene de aviação, bunker, GLP.”

No caso específico do querosene de aviação (QAV), que tem reajustes mensais sempre no dia 1º, Magda reconheceu que há uma tendência de queda no próximo ajuste.

Leia mais

“Não fiz essa conta ainda, mas se o Brent caiu e o câmbio se valorizou, tem tudo para ser reduzido”, afirmou.

A presidente reforçou que a política da Petrobras busca reduzir a volatilidade dos preços no mercado doméstico, mantendo acompanhamento quinzenal dos principais indicadores. Apesar de dizer que a companhia está “confortável” com os preços atuais, ela destacou que o cenário segue em constante avaliação.

Atualmente, segundo Magda, os preços nas refinarias estão cerca de 36% mais baixos no querosene de aviação, 26% menores no diesel e entre 11% e 12% abaixo na gasolina, na comparação com os valores praticados em dezembro de 2022.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais
Tópicos
CNN Brasil MoneyDieselPetrobrasPetróleoQuerosene de aviação (QAV)