Midge, a amiga grávida da Barbie A melhor amiga da Barbie surgiu nos anos 60. Em 2002, a Mattel lançou uma versão grávida da boneca Midge, que vinha com uma barriga destacável com um bebê de brinquedo dentro. “Ela gerou preocupações. Talvez fosse infundado e talvez a Mattel estivesse estimulando algo precoce com uma boneca grávida para as meninas brincarem”, disse Zahn. O Walmart acabou retirando a boneca grávida das prateleiras, citando reclamações de que ela seria inapropriada. A boneca foi vendida como parte do conjunto “Happy Family”, que incluía o marido Allan e o filho Ryan. Vivida por Emerald Fennell no filme da Warner Bros, Midge tem uma rápida aparição em "Barbie".   •  Divulgação: Mattel
Falando no “Allan” Assim como Midge está para a Barbie, Allan surgiu para ser amigo do Ken. "Allan realmente não decolou", disse Zahn. “As crianças estavam mais focadas na Barbie sem os personagens suplementares, então Allan meio que ia e vinha.” A Mattel mudou seu nome para "Alan", mas mesmo assim a moda não pegou. Alan acabou se aposentando do mundo da Barbie. O drama do personagem excluído nos é introduzido no filme da Barbie pelo ator Michael Cera.   •  Divulgação: Mattel
Tanner, o cachorro da Barbie que faz cocô  A Mattel lançou o conjunto Barbie-Tanner em 2006, que incluía um ório “scooper” com uma extremidade magnética para as crianças pegarem o cocô de Tanner. Você alimentava Tanner com um petisco, pressionava seu rabo e ele caia do outro lado. Contudo, a Comissão de Segurança de Produtos aos Consumidores dos Estados Unidos recolheu mais de 680.000 conjuntos Barbie-Tanner em 2007 devido a preocupações de segurança com ímãs soltos nas pazinhas. A agência disse que os ímãs soltos, se ingeridos por crianças pequenas, podem se atrair, causando perfuração ou bloqueio intestinal potencialmente fatal.   •  Divulgação
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Barbie OREO Em parceria com a Nabisco, fabricante da OREO, a Mattel criou uma Barbie temática da bolacha na década de 90. A boneca foi uma das primeiras de pele negra da coleção, e portanto foi alvo de polêmicas uma vez que a palavra “Oreo” também pode ter conotação racista.   •  Divulgação: Mattel
"Growing up" Skipper Skipper entrou no universo da Barbie como sua irmã mais nova em 1964. Cerca de 10 anos depois, em 1975, a empresa lançou a boneca “Growing up Skipper”. Se você esticasse o braço dela, Skipper crescia e “desenvolvia” seios. Ao esticar o braço novamente, Skipper volta ao seu comprimento original e perde os seios. A controvérsia aqui talvez seja evidente. “É outra estranheza ao longo dos anos da marca”, disse Zahn.   •  Reprodução: Reddit/Jane Richter Baker
Essa Barbie foi "procurada" do FBI Em julho de 2010, a Mattel apresentou a "Video Girl Barbie". A boneca vinha com uma câmera de vídeo embutida dentro dela. A empresa disse que o apetrecho em seu colar e a tela de vídeo na parte de trás serviam para as crianças filmarem o dia a dia a partir da “visão de uma boneca”. Em dezembro daquele ano, o FBI alertou que a boneca poderia ser usada como ferramenta por pedófilos. Na época, o alerta de crime cibernético do FBI não citou nenhum uso indevido da boneca, mas sinalizou a possibilidade.   •  Divulgação
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Barbie hackeável Em 2015, a Mattel lançou a "Hello Barbie". Ela ouvia seu dono e respondia suas perguntas por meio de um microfone, um sofisticado sistema eletrônico e conexão wi-fi. As funções da boneca levantaram preocupações de violação de privacidade. “'Hello Barbie' não apenas ouvia você, ela se lembrava do que você dizia e trazia o assunto de volta dias depois”, disse Richard Gottlieb, CEO da consultoria Global Toy Experts. “Isso assustou a ponto de ganhar um artigo contundente e a capa da The New York Times Magazine sobre por que não era seguro ter seu filho brincando com a 'Hello Barbie'”, disse Gottlieb. A Mattel descontinuou a boneca dois anos depois.   •  Divulgação: Mattel
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Em 64 anos de história, a Barbie se reinventou muitas vezes. Em seu currículo, a boneca possui carreiras que vão de astronauta a candidata presidencial.

Contudo, por muito tempo, a Barbie foi exclusivamente uma mulher de pele branca, magra, loira, de cintura muito estreita, seios fartos e sempre se equilibrando em saltos impossivelmente altos.

A primeira Barbie negra só surgiu em 1980, mais de 20 anos após seu lançamento. Foram poucas as bonecas dessa linha, e foi só em 2016, enfrentando a queda nas vendas da boneca, que a Mattel lançou uma nova coleção de Barbies mais inclusivas e diversificadas em sua aparência.

A boneca foi reintroduzida em quatro tipos de corpo e sete tons de pele, com 22 cores de olhos e 24 estilos de cabelo.

E sua progressão em diversidade continua com novas representações que incentivam as crianças a lutar contra o estigma em torno das deficiências físicas.

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Mas ao longo de sua jornada, "não podemos esperar que tudo sobre a Barbie e seu mundo sejam sucessos na certa", disse James Zahn, editor-chefe do The Toy Book, uma publicação da indústria de brinquedos. “Haverá acertos e erros.”

Confira na galeria sete desses insucessos da Barbie ao longo dos anos (uns que inclusive são satirizados no filme live-action).

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