No total, o Brasil exportou US$ 570 milhões em veículos desse grupo no período, ante US$ 306 milhões em maio de 2024. Em valores nominais, esse é o melhor resultado para um mês de maio desde 2017.

O principal motor dessa alta foram as vendas para a Argentina. O país vizinho, que vive um processo de recuperação econômica impulsionado pelas políticas de austeridade do presidente Javier Milei, ampliou as compras de produtos brasileiros.

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As exportações para a Argentina saltaram de US$ 125,7 milhões em maio de 2024 para US$ 384,1 milhões no mesmo mês deste ano — um crescimento de mais de 200%.

Outros mercados relevantes para a indústria automobilística nacional também ampliaram suas compras. A Colômbia, por exemplo, importou US$ 82,1 milhões em maio, frente a US$ 34,9 milhões no mesmo período do ano ado. Já as exportações para o Chile cresceram 220%, totalizando US$ 20 milhões no mês.

Por outro lado, as vendas para o México, segundo maior comprador de veículos do Brasil, caíram 57%, ando de US$ 86,5 milhões em maio de 2024 para US$ 36,6 milhões no mesmo mês de 2025.

Essa retração, no entanto, já era esperada pelo setor. Com as tarifas de importação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a indústria automotiva mexicana, principal exportadora para o mercado norte-americano, ou a operar com maior capacidade ociosa.

A expectativa era de que veículos antes destinados à exportação acabassem sendo absorvidos pelo mercado interno, o que tem se confirmado.

Dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) do México mostram que as exportações de veículos do país registraram queda de 11% em abril. Embora os dados de maio ainda não tenham sido divulgados, a projeção é de um recuo ainda maior.

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