De acordo com as informações, divulgadas no relatório estatísticas fiscais que analisou os quatro primeiros meses do ano, o saldo negativo é de 62,8% se comparado ao mesmo período de 2024.

Os dados do BC mostram que, durante o terceiro mandato de Lula como presidente, em todos os quatro primeiros meses do ano as estatais federais registraram déficit: R$ 1,842 bilhão em 2023, R$ 1,678 bilhão em 2024 e R$ 2,73 bilhões em 2025.

Só em abril, o déficit foi de R$ 1,4 bilhão, também o pior resultado da série histórica para o mês.

Os números podem variar com os do governo devido às metodologias utilizadas pelo BC e pelo Tesouro.

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Enquanto a autoridade monetária utiliza a abordagem “abaixo da linha”, que contabiliza o financiamento do déficit (variação da dívida), o Tesouro Nacional adota o critério "acima da linha", que registra receitas e despesas diretamente pelo fluxo de caixa.

O BC não tem o a esses dados completos e faz um comparativo entre os anos para determinar a variação do nível de endividamento das empresas estatais ao longo do tempo.

Por isso, segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, há empresas que possuem déficit no BC, mas na realidade tiveram superávit.

Outro motivo de discrepância, segundo a chefe da pasta, é que a autoridade monetária contabiliza menos estatais que as 19 monitoradas pelo governo.

“Se você procurar qualquer empresa privada, ninguém conhece o déficit, porque essa contabilidade só faz sentido na lógica fiscal, que é pegar exclusivamente as receitas daquele ano contra as despesas daquele ano”, afirmou Dweck em 23 de abril.

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