Falando em evento do Bradesco BBI, David disse que os movimentos recentes do dólar, que se valorizou fortemente frente ao real no fim de 2024 e perdeu força no início deste ano, não se deu somente no Brasil, avaliando que "o pivô mesmo foi lá fora".
"(O BC) não pode imaginar que resolveu o problema dele com algumas semanas de alteração no preço do câmbio. A primeira linha de defesa é separar ruído do que é tendência", afirmou, ponderando que o dólar está em um momento historicamente valorizado contra o resto do planeta.
Responsável pela área do BC que toma as decisões de intervenção cambial, David reforçou que o câmbio no Brasil é flutuante e que a autarquia não tem apego ou objetivo para o patamar da moeda.
Segundo ele, as intervenções são feitas quando o BC observa disfuncionalidades no mercado.
"Ninguém tem nenhuma pretensão de ter um preço artificial do câmbio, nem que seja momentâneo", disse.
O diretor afirmou ainda que não há uma métrica ou um nível específico que o BC considere ideal para suas reservas internacionais.
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