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China deve abrir mercado para uvas, sorgo e gergelim do Brasil

Anúncio deve ser feito em visita de Xi Jinping a Brasília

Cristiane Noberto e Daniel Rittner, da CNN, Brasília
Área de porto em Santos
Caso haja uma escalada na guerra comercial entre os dois países, com a volta de Donald Trump à Casa Branca, boa parte das compras chinesas poderá ser "desviada" para fornecedores brasileiros  • Santos Brasil
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Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Xi Jinping deverão anunciar a abertura do mercado chinês para uvas frescas, sorgo e gergelim produzidos no Brasil.

Uma série de negociações para outros produtos — como miúdos suínos, miúdos bovinos e DDG (coproduto da fabricação de etanol a partir do milho) — está bastante avançada entre Brasil e China.

No entanto, a tendência é que esses pontos sejam deixados para um segundo momento. Novos protocolos sanitários e fitossanitários também devem ficar para 2025.

Segundo relatos feitos à CNN por fontes do governo, a China importa US$ 1,5 bilhão por ano em sorgo dos Estados Unidos.

Caso haja uma escalada na guerra comercial entre os dois países, com a volta de Donald Trump à Casa Branca, boa parte das compras chinesas poderá ser "desviada" para fornecedores brasileiros de sorgo.

Com o acordo para a abertura de mercado, o caminho fica livre para que isso possa ocorrer — e, mesmo na ausência de uma escalada comercial, o Brasil poderá ocupar espaço no mercado chinês.

No caso das uvas frescas, o grande objetivo é alavancar exportações de frutas "", com alto valor, produzidas principalmente em Petrolina (PE).

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