Daniel Rittner, diretor de jornalismo da CNN em Brasília, comentou no CNN Arena que o clima na capital federal amanheceu pessimista, com expectativas de medidas mais severas. No entanto, após o anúncio, o sentimento mudou para um "relativo alívio".

"A tarifa de 10% prejudica e encarece a entrada de produtos brasileiros no mercado americano, mas, relativamente, na comparação com uma série de países, o Brasil não está tão mal", explicou Rittner.

 

 

Lógica por trás das tarifas

Segundo Rittner, parece haver uma lógica na aplicação das tarifas pela Casa Branca. Dos 50 países que receberam sobretaxas, 21 têm a tarifa mínima de 10%. A maioria desses países, incluindo o Brasil, tem um superávit comercial com os Estados Unidos ou teve em 2024. "Parece ter sido um critério para a Casa Branca, e eu digo parece porque não existe nenhuma explicação oficial por enquanto", ressaltou o jornalista.

Rittner enfatizou a importância histórica desse momento para o comércio mundial, comparando-o a dois eventos significativos: a da Lei Tarifária Smoot-Hawley, em 1930, que escalou o protecionismo mundial, e a do GATT (Acordo Geral sobre Comércios e Tarifas), em 1947, que estabeleceu regras básicas para o comércio internacional.

"O que a gente vê hoje é rasgar esse acordo de 1947 e adotar uma outra lógica em que as tarifas são feitas sob medida para cada país", afirmou, destacando a ruptura com o princípio da nação mais favorecida.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também a pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
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