Neste ano, o limite para o índice é de 5,25%, de acordo com a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta é de 3,75%, no entanto, a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo permite que o índice fique entre 2,25% e 5,25%.
A alta nas projeções para a inflação forçou uma revisão também para cima na taxa básica de juros. Isso porque a Selic é a principal ferramenta da política monetária para o controle da inflação.
A estimativa da taxa ou de 5,5% ao ano para 5,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 3,75% ao ano e o BC já sinalizou que o movimento de alta na taxa deve continuar na próxima reunião.
Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (31). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.
As previsões para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano também subiram. Em uma quinta alta consecutiva, a previsão saltou de crescimento de 3,52% para 3,96%.
Se confirmado, esse desempenho positivo do PIB de 2021 pode ajudar a economia brasileira a recuperar boa parte da queda de 4,1% registrada em 2020. A recessão do ano ado foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social. Assim, a alta do PIB este ano está condicionada à melhora no cenário da crise sanitária e ao avanço da vacinação.
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