A crise se formando em Brasília com o escândalo dos descontos do INSS pega o presidente Lula quando ele ensaiava uma recuperação em sua popularidade.

O problema agora beira a perversidade, com o roubo de milhões de aposentados há pelo menos cinco anos, com uma escalada imensa a partir de 2023.

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Desde que o próprio governo expôs o caso empacotado numa missão de caça aos corruptos, o desenrolar dos fatos tirou Lula do papel de condutor e o colocou numa posição de fragilidade política.

O medo de perder PDT. Um dos aliados mais fiéis do Partido dos Trabalhadores – fez Lula manter Carlos Lupi mesmo depois de ele ter itido que sabia dos problemas com descontos há mais de dois anos.

Aqui, se revela outra vulnerabilidade de Lula: está difícil achar quem queira fazer parte de seu ministério.

Para manter algum comando no processo, o governo diz que quer devolver os bilhões de reais tungados no esquema de corrupção, mas não sabe como – até porque, dinheiro não tem.

Sidônio Palmeira, o novo "solucionador de problemas" do Planalto, parece estar de "mãos atadas", porque o marketing não convence o Congresso Nacional a desistir de uma I, nem faz desaparecer os descontos feitos debaixo do nariz do governo federal.

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