A preocupação é que a negociação sobre os palanques estaduais se torne mais difícil, com a desconfiança de que o presidente terá dificuldade em se reeleger. As últimas pesquisas Genial/Quaest mantém alta desaprovação de Lula em 57%, rejeição de 66% do eleitorado à recondução do presidente e empate com nomes da direita em eventual segundo turno.

A cúpula do partido tem tratado 2026 como prioridade no momento em que um novo nome deve ser escolhido para presidente. O favorito é o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, que disputa com Rui Falcão (PT-SP), Romênio Pereira e Walter Pomar.

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A CNN revelou que a preocupação do presidente é com a eleição no Senado. Para evitar domínio da oposição na Casa, o presidente pediu prioridade para a disputa, que já começou a ser desenhada.

Um mapa será levado ao presidente com as possíveis alianças estaduais. O partido, inclusive, avalia apoiar nomes que estiveram e romperam com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Efeito INSS

Para lideranças petistas, a crise do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teve forte impacto na desaprovação de Lula. Para 31% da população, o governo Lula é responsável pela fraude.

O partido tem feito pesquisas internas a fim de mapear a reação do eleitorado, que segundo relatos, indicavam início de uma recuperação positiva, antes do escândalo ser revelado.

Apesar de ruim para o governo, a avaliação é de que a crise está controlada, mas ainda é preciso dar uma resposta à sociedade com a prisão dos responsáveis pela fraude.

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