Aliados do chefe do Executivo paulista ouvidos pela CNN dizem que a disputa nos bastidores pela candidatura a governador (caso Tarcísio deixe o cargo em abril) estava causando desconforto no Palácio dos Bandeirantes.

Até o momento, despontam como pré-candidatos nesse cenário o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB); o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab (PSD); e o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL). A CNN apurou que, em reunião recente com o secretariado, Tarcísio pediu “foco” na reeleição e nos projetos de longo prazo que serão entregues após 2026.

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Aliados do governador temem desgastes com bolsonaristas, esperam que ele tome uma decisão definitiva até dezembro e dizem que ele vai “jogar parado”.

A leitura é que a candidatura à reeleição já está estruturada, e o arco de aliança com os partidos do centrão, garantido. Não há uma candidatura de esquerda ou terceira via no horizonte que ameace a hegemonia de Tarcísio no estado.

Sendo assim, falar sobre ou articular uma eventual disputa presidencial neste momento só causaria um desgaste desnecessário.

Tarcísio só vai assumir a candidatura presidencial se esse for o desejo explícito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o prazo para bater o martelo é dezembro de 2025.

“O governador dedica toda sua agenda para São Paulo e será candidato a governador”, disse à CNN o vice-governador Felício Ramuth (PSD).

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