“Nós tivemos uma situação lá atrás de um aumento do preço dos alimentos no Brasil”, disse, ao ser questionado sobre a queda da aprovação do presidente, de 52% para 50%, entre os setores da população que ganham até dois salários mínimos, segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta semana.
Dias, no entanto, garantiu que a alta dos alimentos ficou para trás. “Já superamos. A política de produção alimentar do Brasil, a importação de produtos, inclusive produtos do Paraguai, como leite, tudo isso permitiu que pudéssemos ter contido o preço dos alimentos”, afirmou.
“Quando tem aumento do preço dos alimentos, quem mais sofre são os pobres. A inflação impacta principalmente os mais pobres”, salientou, em declarações a jornalistas brasileiros na saída de uma reunião ministerial do Mercosul em Buenos Aires.
O líder da pasta de desenvolvimento e assistência social enfatizou, no entanto, que a pesquisa também apontou uma melhora na avaliação de Lula pela classe média.
“É importante examinar que também tem dados positivos. A pesquisa é um retrato, é um momento. Nós estamos também recuperando apoio na classe média”, disse, atribuindo o aumento da aprovação neste setor da população a uma redução de tributos e políticas de habitação e empreendedorismo que, segundo o governo, teria beneficiado este setor da população.