O estudo destaca o bom desempenho de governadores do campo oposicionista, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná) e Romeu Zema (Minas Gerais). Todos esses nomes apresentam avaliações positivas em seus respectivos estados, o que pode influenciar significativamente o cenário nacional.
O principal desafio para o campo de oposição a Lula será costurar acordos sem fragmentar sua força política. A pesquisa indica que a união desses governadores poderia representar uma ameaça real à reeleição do atual presidente.
Por outro lado, Lula enfrenta seus próprios obstáculos. A pesquisa aponta para uma queda em sua aprovação, com seu governo sendo avaliado como pior que o de seu antecessor e inferior aos seus mandatos anteriores. Isso levanta questionamentos sobre como o petista poderia convencer o eleitorado de que um quarto mandato seria melhor que o atual.
Um ponto crucial destacado pela pesquisa é o aparente desgaste da polarização entre Lula e Bolsonaro. Isso abre espaço para o surgimento de novas lideranças políticas que possam se apresentar como alternativas viáveis.
Nesse contexto, nomes como o de Tarcísio de Freitas ganham destaque. O atual governador de São Paulo, que já está em situação de empate técnico com Lula nas simulações de segundo turno, representa o maior colégio eleitoral do país, fator que pode ser decisivo em uma eleição presidencial.