O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ainda precisa autorizar a diligência parlamentar que, nesse caso, tem o objetivo de averiguar as condições dos detidos.

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Está no topo da lista de visitas um encontro com a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou usando um batom a estátua "A Justiça", em frente ao STF.

Mãe de dois filhos menores de idade, ela está presa há um ano em Rio Claro (SP) e vem se tornando um símbolo do que os críticos do STF chamam de pena abusiva.

Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Outra detida que será visitada é Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, que está no presídio da Colmeia, em Brasília. Recentemente ela relatou a advogados que vem tendo pensamentos suicidas e isso preocupa, ainda mais, os parlamentares.

Caso as diligências sejam autorizadas, depois das visitas a Comissão de Direitos Humanos do Senado vai elaborar um relatório técnico que, a depender das conclusões, pode ser usado até mesmo como material para denúncia internacional. A Comissão é presidida pela senadora Damares Alves (Republicanos - DF), que foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

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8 de JaneiroAlexandre de MoraesSTF (Supremo Tribunal Federal)