Em reservado, vários líderes se arriscam a projetar juros na faixa de 15%, talvez já nos próximos meses.

Caso se confirmem as expectativas, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deve elevar em um ponto na Selic nesta quarta-feira (19), alcançando 14,25%.

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A alta já é esperada desde o ano ado e foi sinalizada ainda durante a gestão de Roberto Campos Neto, numa estratégia para suavizar a transição de comando no BC e blindar o novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo.

Se chegar de fato a 14,25%, a Selic alcançará o mesmo patamar do auge da crise política que marcou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. A ideia de que os juros poderiam fechar o ano na faixa de 15% é compartilhada pelo mercado financeiro.

Apesar do discurso crítico sobre os juros altos, petistas item em reservado que a pressão inflacionária deixa pouca margem para que Galípolo coloque na mesa a possibilidade de estabilizar a taxa de juros.

Diante desse quadro, aliados do presidente do BC dizem ver a oportunidade de consolidar a confiança do mercado no economista.

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