Feldman explica que a situação ocorre quando o motorista insiste em encher o tanque "até a boca", uma prática que ele desaconselha. "Quando se enche o tanque até a boca, tem dois problemas. Primeiro, pode vazar pela tampa. Segundo, vai combustível líquido para o cânister, um filtro contra emissões de gases", alerta o especialista.

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O mistério do combustível extra

O especialista usa como exemplo um carro com tanque de 50 litros. Se o motorista chega ao posto com o tanque quase vazio e consegue colocar 52 litros, isso não significa necessariamente que a bomba esteja adulterada.

A explicação está na forma como o tanque é projetado. A capacidade nominal leva em conta um espaço vazio no topo, uma "bolha de ar" que deve permanecer para evitar problemas. "A capacidade de 50 litros é respeitando esse limite. Se você desrespeita o limite, coloca mais 2, 3 litros, pode ser mesmo que você tenha abastecido com mais do que os 50 litros que estão teoricamente como capacidade do tanque de combustível", esclarece Feldman.

Recomendações para um abastecimento correto

Boris Feldman recomenda que os motoristas parem de abastecer quando o bico da bomba desarmar automaticamente. Isso garante que o espaço necessário no topo do tanque seja mantido, evitando problemas como vazamentos e danos ao sistema de controle de emissões do veículo.

O especialista também destaca a importância de os motoristas prestarem atenção à qualidade do combustível e ao consumo do veículo. "O motorista está cada vez prestando mais atenção no abastecimento do automóvel. Ele quer saber da qualidade, ele quer saber da quantidade e está fazendo as contas de quantos quilômetros o carro anda por litro", observa Feldman.

Com essas explicações, Boris Feldman desmistifica a crença de que postos de combustível estariam fraudando as bombas quando o motorista consegue abastecer mais do que a capacidade nominal do tanque. A chave está em respeitar os limites de abastecimento recomendados pelos fabricantes dos veículos.

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