O cinto de segurança é projetado para funcionar de maneira eficaz quando o ageiro está sentado em posição vertical. Quando uma pessoa decide reclinar o banco para dormir durante uma viagem, por exemplo, o cinto pode se tornar uma ameaça em vez de uma proteção.
Em caso de um impacto frontal, se o ageiro estiver deitado na posição horizontal com o cinto afivelado, há o risco de escorregar no banco. Nessa situação, o cinto de segurança, em vez de proteger, pode causar ferimentos graves no pescoço, chegando ao extremo de causar degolamento.
Este não é um cenário hipotético. Há relatos de acidentes fatais envolvendo essa situação, incluindo um caso ocorrido no Rio de Janeiro com um famoso jogador de futebol. O atleta estava deitado com o cinto de segurança afivelado quando houve um impacto frontal, resultando em sua morte por degolamento.
Para garantir a máxima proteção, é essencial usar o cinto de segurança corretamente. Isso significa manter o banco em posição vertical e ajustar o cinto de modo que fique firme, mas confortável. A parte inferior do cinto deve ar sobre os quadris, e a diagonal deve cruzar o peito, ando entre o pescoço e o ombro.
É importante lembrar que o uso do cinto de segurança é igualmente essencial para os ageiros do banco traseiro. Muitas pessoas ainda acreditam erroneamente que o cinto não é necessário nessa posição, mas a proteção é tão importante quanto para os ocupantes dos bancos dianteiros.
Especialistas recomendam que, se houver necessidade de descansar durante uma viagem longa, é preferível fazer paradas regulares para que os ageiros possam se deitar em segurança, em vez de reclinarem os bancos do veículo em movimento.