A bancada é formada por 17 parlamentares. Assim como a cúpula do partido, o PDT na Câmara reagiu mal à decisão do governo de indicar Gilberto Waller para presidir o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sem consultar a legenda.
A saída do PDT da base aliada do governo, em caso de demissão de Lupi, chegou a ser defendida pela bancada, inicialmente. Mas, diante da situação de desgaste irreversível de Lupi, o ex-ministro negociou com o Planalto a permanência do partido no comando da pasta.
Mesmo sem Lupi, o PDT também mantém outros cargos na estrutura do Ministério da Previdência e do INSS.
Para integrantes do partido, a legenda está encarregada de prestar esclarecimentos sobre os desvios no INSS e ficaria mais exposta se deixasse o governo.
Ao anunciar que não era mais ministro, Lupi afirmou em publicação em suas redes que seguirá colaborando com o governo na investigação.
“Continuarei acompanhando de perto e colaborando com o governo para que, ao final, todo e qualquer recurso que tenha sido desviado do caminho de nossos beneficiários sejam devolvidos integralmente”, disse.